Mundos Virtuais 3D, mico ou fonte de dinheiro? » Webinsider: "Ambientes virtuais como o Second Life ainda não têm população suficiente para usos de marketing, mas estão amadurecendo e servem a outros propósitos, como ensino e colaboração.
Por Guilherme Tsubota
Imaginem um mundo virtual em terceira dimensão, onde você é representado por um boneco e pode interagir com os objetos. Imaginem ainda que esse boneco pode ter a forma que você quiser, representando não o seu físico, mas o seu interior mais desejado. Por último, imaginem um mundo fantasioso onde você pode construir empreendimentos das mais diversas formas, coisas que a engenharia civil jamais poderia fazer.
Parece o Second Life (SL)? Mas não é, falo aqui do seu precursor, o ActiveWorlds. Lembro como se fosse hoje, em meados de 1998, quando tive o primeiro contato com o pessoal da ActiveWorlds, um dos precursores dos Mundos Virtuais, a minha euforia sobre as possibilidades que ali se abriam. Um amigo era o representante oficial da empresa no Brasil, e entusiasmados discutíamos os negócios provenientes daquele mundo poligonal. Tudo se iniciou em uma das salas da PUC SP, onde tínhamos banda larga suficiente para o projeto.
Bom, ActiveWorlds não vingou na época. Era necessária banda larga, micros potentes com placas de vídeo, tempo para a curva de aprendizado na nova forma de interação. Capacidade de construção 3D."
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